trabalho empreendedorismo
NOME= JANY CARDOSO FERREIRA RA=8097886293 RELATÓRIO DA VIAGEM EM INHOTIM
É um lugar maravilhoso, onde se ver e se percebe a todo instante o verde e o ar puro, um lugar rico das mais variáveis árvores e plantas. Tudo é percebido apenas sob o aspecto que pode servir a qualquer outra coisa, por mais vaga que possa ser a idéia dessa outra. Tudo tem valor somente enquanto pode ser trocado, não enquanto é alguma coisa do per se. O valor de uso da arte, o seu ser, é para os consumidores um fetiche, a sua valoração social, que eles tomam pela escala objetiva das obras, torna-se o seu único valor de uso, a única qualidade de que usufruem. Assim o caráter de mercadoria da arte se dissolve no próprio ato de se realizar integralmente. Ela é um tipo de mercadoria, preparado, inserido, assimilado à produção industrial, adquirível e fungível, mas o gênero de mercadoria arte, que vivia do fato de ser vendida, e de, entretanto, ser invendável, torna-se (hipocritamente) o absolutamente invendável quando o lucro não é mais só a sua intenção, mas o seu princípio exclusivo. Inhotim é um lugar único no Brasil. Poucas instituições no mundo dedicam centenas de hectares de jardins e campos a nada além da arte e da natureza. São aproximadamente 790 hectares, 18 galerias, 450 obras, 500 funcionários e 1500 espécies só de palmeira. O acervo é particular, do empresário e mecenas das artes Bernardo Paz. Conta a lenda que há cerca de 20 anos ele começou a se desfazer da sua coleção de obras modernas brasileiras (alguns Portinari e outros Di Cavalcanti) para formar um acervo de obras contemporâneas. Assim surgiu Inhotim, uma fazenda simples com paisagismo inspirado diretamente por Burle Marx, que serviu inicialmente para abrigar o extenso acervo do colecionador, mas que felizmente foi aberto ao público em 2006 em uma das mais importantes iniciativas artísticas do país em termos institucionais. Tudo é impressionante, algumas vezes inacreditável,