Trabalho embri es excedent rios
Destinação de embriões excedentários
SÃO PAULO
2013
Introdução
Desde que o ser humano aprendera a dominar o ambiente em torno de si para usufruir da natureza a seu favor até os dias atuais, tivemos grandes avanços tecnológicos, como a fertilização in vitro, que é a fecundação de óvulos fora do útero materno. Essa técnica ajuda a casais que não conseguem gerar um filho de maneira biologicamente convencional, para isso o próprio governo disponibiliza a fertilização in vitro.
Neste processo são fertilizados milhares de óvulos, porém apenas dois ou três são implantados no útero materno, e os demais são destinados a congelamento.
Este trabalho visa explanar o uso, congelamento e descarte do embriões excedentários através das normas aplicadas pela sociedade, das normas civis e no perímetro ético. Levando em conta possíveis soluções a este problema.
Em matéria de procriação medicamente assistida são muitas as reflexões que podem ser realizadas.
Desenvolvimento Um dos problemas que se apresenta atualmente na nossa sociedade, concerne à destinação dos embriões excedentários. Cumpre esclarecer que o embrião excedentário é aquele que não foi implantado em útero materno, ou seja os embriões sobrados no processo de fertilização artificial que se encontram congelados (criopreservados).
Recentemente em maio de 2013 o CFM (Conselho Federal de Medicina), autorizou as clinicas de reprodução pela resolução 1358/92 que os embriões congelados e abandonados a cinco anos ou mais anos, desde que, com a permissão expressa dos pais.
Segundo dados da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), somente em 2011, foram congelados 26.283 embriões. Desses, 80% foram abandonados pelos pacientes. Para congelar um embrião, o custo inicial é de cerca de R$ 2.000, e a manutenção mensal é de R$ 80.
O uso dos embriões é permitido pela lei de biossegurança 1.105/2005 que determina que o uso de embriões