Trabalho Economia Brasileira

Abertura econômica, comercial e financeira
No início da década de 90, o país intensificou a internacionalização de sua economia. O esgotamento do modelo de substituição de importações e a crescente desregulamentação dos mercados internacionais contribuíram para uma restruturação da economia brasileira, influenciada pela redução das tarifas de importação e eliminação de várias barreiras não tarifárias. A abertura econômica iniciada neste período permitiu, como consequência, o nascimento do MERCOSUL, bloco econômico sul-americano onde o Brasil desempenha um papel de liderança.
Inspirado pelo neoliberalismo, o Brasil no inicio dos anos 90 intensificou a sua abertura comercial com diminuição de restrições e redução de tarifas de importação. A indústria local ficou diante da concorrência dos produtos importados, favorecidos pelas reduzidas tarifas, e posteriormente se seguiu um longo período de valorização da nossa moeda (1994-1999 e 2004-2010). Foi um processo que, embora no curto prazo fosse favorável ao consumidor, não se sustentou nem se sustenta, por seus impactos deletérios na balança comercial, entre outros.
O governo Fernando Collor teve como principal lema a falência do projeto desenvolvimentista como motor de crescimento. A baixa qualidade dos automóveis e computadores nacionais, protegidos por altas barreiras alfandegárias foi utilizada como exemplo da incapacidade do governo como grande empresário. A partir de então, observou-se uma crescente abertura comercial e uma série de privatizações. Diversas empresas de baixa eficiência, principalmente do setor de informática, foram à falência enquanto a qualidade dos produtos disponíveis teve uma melhora substancial.
No governo Itamar Franco foi alcançado à estabilidade monetária, com a implantação do Plano Real, em 1994. O plano real foi bem sucedido e teve como consequência o fim da inflação e o fim do regressivo imposto inflacionário, com isto houve uma melhora da renda sem precedentes para as classes mais