trabalho de publicidade

A publicidade infantil invadiu o cotidiano das famílias de maneira agressiva, bombardeando pais e crianças com imagens bonitas e engraçadas do tipo Patati e Patata. Com a intenção de vender artigos de vários tipos, modelos e cores para crianças que ainda não tem um artigo de opinião formada do que quer ou não quer usar ou ter. Mas simplesmente são encantadas pelas formas e cores.
A questão levantada é a interferência indireta dos meios de comunicação no desenvolvimento psicológico. Já que, crianças de até sete anos não tem uma personalidade formada e é construída a partir do que vê, escuta; come; veste, ou usufrui. Uma das preocupações dos pais é como afastar dos filhos das “tentações” expostas no cotidiano infantil e ensina-los a consumir o útil e necessário.
O conteúdo dos anúncios é um dos problemas, o nível inadequado de persuasão é o outro. Um dos indícios acerca da grande quantidade de poder que as corporações acumulam é o modo como os debates sobre os anúncios para a infância se transformam. Há vinte anos, os anúncios eram considerados sem graça porque as crianças eram tacitamente vistas como incapazes de vê-los de modo crítica ou com um olhar discriminatório. Hoje, a indústria da propaganda argumenta que elas se tornaram sofisticadas e manipulá-las é quase impossível. (SCHOR, Juliet. 2004 p.62)
Medidas de regulamentação publicitaria torna a situação mais controlada, através de leis e normas morais estabelecidas pelo governo do país com o intuito de amenizar a preocupação dos pais. Alguns países adotaram medidas extremas como a proibição da publicidade infantil, outros como o Brasil preferiram adotar medidas que amenizam a ideia da criação de uma geração cada vez mais capitalista. Segundo Laurindo, Bruck (2014, p.118) “a publicidade participa do cotidiano infantil e juvenil, seja através da televisão, internet e diferentes mídias inseridas nos espaços modernos de vivencia, por isso ganha atenção de pesquisadores, pais e educadores”.
No entanto, a sociedade