Trabalho de portugues
Nasceu em 1524/1525
Filho de Simão Vaz de Camões e de Ana de Sá e Macedo
Perdeu o olho direito em Ceuta
Em 1552 regressou a Lisboa e foi preso
Foi para a Índia em serviço
Segundo alguns autores, terá sido nessa altura que compôs o primeiro canto de “Os Lusíadas”
Viajou para Macau onde escreveu mais seis cantos
Voltou para Goa onde sobreviveu a um naufrágio, segurando num dos braços o manuscrito da Imortal Epopeia
1572 publica a primeira edição de “Os Lusíadas”
Morreu a 10 de Junho de 1580, doente e na miséria
OBRAS DO AUTOR
Épico:
Lírica:
1572- Os Lusíadas.
1595-”O amor é fogo que arde sem se ver”;
1595-”Eu cantarei o amor tão docemente”;
1595-”Verdes são os campos”;
1595-”Que me quereis, perpétuas saudades?”;
1595-”Sobolos rios que vão”;
1595-”Transforma-se o amador na cousa amada”;
1595-”Sete anos de pastor Jacob servia”;
1595-”Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades”;
1595-”Quem diz que amor é falso ou enganoso”.
Teatro:
1587-El Rei Seleuco;
Auto de Filodemo;
Anfitriões.
Mote
Quem ora soubesse onde o amor nasce, que o semeasse!
Voltas
De Amor e seus danos me fiz lavrador.
Semeava amor e colhia enganos.
Não vi, em meus anos, homem que apanhasse o que semeasse.
Vi terra florida de lindos abrolhos, lindos para os olhos, duros para a vida.
Mas a rês perdida que tal erva pace em forte hora nace.
Com quanto perdi, trabalhava em vão: se semeei grão, grande dor colhi.
Amor nunca vi que muito durasse, que não magoasse.
Quem ora soubesse onde o amor nasce,
Que o semeasse!
O sujeito poético utiliza o
Pretérito Imperfeito do
Conjuntivo para expressar as suas dúvidas e os seus conselhos. •O sujeito poético começa por fazer uma pergunta retórica. •Ele diz que se alguém tiver conhecimento do terreno fértil do amor, que o plante.
De Amor e seus danos me fiz lavrador.