TRABALHO DE PORTUGU S
Luzes piscando imitando um cassino, a direita dois jogos, uma mesa de carteado e outra de roleta cercado de algumas pessoas. Do outro lado uma mesa de escritório com dois homens e uma mulher, os três sócios do cassino. Todos falam alto, rindo e comemorando ou lamentando a cada rodada que a mesa de jogos tinha. Foco nos três na mesa falando sobre o movimento do cassino no dia.
Fátima – Ai que ótimo, hoje o movimento ta muito bom!
Ernesto – Realmente, vamos lotar o caixa nesse final de semana.
Rafael – Deus te ouça, preciso acertar umas contas por aí.
Fátima – E eu vou poder pegar uma parte pro Shopping como minhas amigas amanhã!
Ernesto – Eu sabia que ia ouvir isso de você!
Fátima – Que exagero o seu, nem vou tanto assim.
Surpreendidos por um grito alto, vindo de um policial acompanhado de outros três, alguns conseguem fugir, mas ficam apenas alguns.
Policial – Todos com as mãos para a cima e indo devagarinho para a viatura! Um cassino aqui, na estrada para a praia, onde já se viu isso.
Ernesto – Eu tenho direito a contatar minha advogada!
Policial – Tem direito de ficar quieto, entra aí logo!
Todos reclamando entram no camburão que se dirige a delegacia. Chegando lá quietos vão para a sala do delegado.
Entrando lá o delegado pergunta o que aconteceu e todos falam ao mesmo tempo, ali não se entendia nada, então o delegado grita.
Delegado – Parou essa bagunça aqui na minha sala! Todos sentados por favor, só falem quando eu solicitar. E quem é o dono daquele lugar?
Ernesto – Eu e os dois ali
Fátima – Eu e esse do meu lado
Rafael – Opa! Só tenho uma pequena parte, os donos são esses dois aí
Ernesto – Agora vai correr é? Menor parte não quer receber
Delegado – Ok, já entendi.
Delegado – O resto todos estavam só frequentando?
Sim! – todos em uma voz só
Delegado - Só tinham esses? Tava feio...
Fátima – Não não. Alguns conseguiram correr
Delegado – E você tem os nomes? Fátima – Claro que não! Não exigimos esse tipo de informação do cliente, só queremos