Trabalho de literatura
- Introdução
Ao se falar de literatura Moçambicana devemos pensar nela em antes e depois da colonização portuguesa. Basicamente, a literatura do antes era tradicionalmente oral. Deve-se compreender, porém, que tanto para Moçambique, quanto para a maior parte da África, a literatura como meio de transmissão do conhecimento, pois a mesma era utilizada como meio de socialização e com cunho pedagógico.
A literatura tida como literatura de Moçambique é aquela em português e que conta com adição de expressões moçambicanas dentro do texto. Trata-se de um estilo literário ainda bastante jovem, mas que já conta com autores de destaque como, por exemplo, José Craveirinha, Mia Couto e Paulina Chiziane.
Como toda história literária a literatura de Moçambique também pode ser dividida em períodos.
Conceito
A Literatura de Moçambique é, geralmente, a literatura escrita em língua portuguesa vulgarmente misturada com expressões moçambicanas por autores moçambicanos. É ainda muito jovem, mas já conta com exímios representantes como José Craveirinha, Paulina Chiziane e Mia Couto sendo vital na exigente Literatura Lusófona.
A literatura produzida em Moçambique, como as demais literaturas africanas nos países colonizados por Portugal, era uma extensão da literatura portuguesa. Sob a forma escrita, a produção literária sedimenta-se, a partir da década de 1940, por meio de periódicos publicados por intelectuais e escritores, em geral de contestação ao colonialismo português, a exemplo do "Brado literário" que circulou no país entre 1918 e 1974 com textos de Rui Nogar, Marcelino dos Santos, José Craveirinha, Orlando Mendes e Virgílio Lemos, entre outros. No século XIX, a imprensa e a literatura estiveram próximas, sendo a primeira uma alternativa profissional para os escritores que não podiam sobreviver da produção literária. Em 1975, quando alcançou sua independência política, Moçambique ainda era distante de um "sistema literário", conceito criado pelo