Trabalho de Informática
Centro de Ciências Humanas
Acesso de negros às universidades públicas Bolsista: Antônio Guimarães Orientador: Sérgio Alfredo Coorientador: Carlos Chagas
Relatório de Pesquisa apresentado à Universidade Federal de Viçosa como parte das exigências do PIBIC/CNPq.
VIÇOSA
MINAS GERAIS - BRASIL
MAIO/2014
Conteúdo
1.A Crise Educacional Brasileira 1
2.Pequena Absorção de Jovens "Negros" nas Universidades 3
3.Referências Bibliográficas 6
Índice de figuras
Figura 1. Taxa de aprovação por cor e nível socioeconômico 4
Índice de tabelas
Tabela 1. Distribuição dos estudantes segundo a cor 4
Resumo
Neste artigo, restringirei a análise do movimento por ações afirmativas ao sistema de educação superior do país, setor mais visado pelas demandas dos militantes e, por isso mesmo, responsável pelo caráter de classe média dessas ações. Como veremos, tais demandas encontraram respostas quase que imediatas do sistema político brasileiro, tanto por parte do governo quanto por parte dos políticos, ainda que continuem despertando fortes resistências da sociedade civil. Meu propósito é compreender os motivos de reações tão díspares. Antes, porém, farei uma rápida apresentação dos problemas educacionais do país e também das medidas que vêm sendo adotadas pelo governo e pelo sistema político, em geral, para enfrentá-los.
1. A Crise Educacional Brasileira
O fato mais marcante na política educacional brasileira depois de 1964, ou seja, depois da derrota das forças nacionalistas que entretinham um projeto socialista para o país, foi a estagnação da rede de ensino público universitário, conjuntamente com a expansão do ensino privado em todos os níveis de educação – o elementar, o médio e o superior. Esse relativo abandono da educação por parte do Estado brasileiro é parcialmente responsável pelo fato de que apenas 7,8% da população brasileira de 18 a 24 anos estivesse nas universidades em 1998 (IBGE/PNAD apud Sampaio, Limongi, Torres, 2000).