Trabalho de Informática
A regulamentação das profissões relacionadas a informática está em discussão na SBC desde 1976 . De lá pra cá, vários projetos foram propostos, inúmeras discussões aconteceram e ninguém chegou num veredito. Não vai ser hoje que essa discussão vai morrer. O assunto é polêmico. De um lado, os que querem liberdade e proteção para os profissionais. Do outro, os que querem melhorar a qualidade dos sistemas produzidos no Brasil. No meio de tudo, um monte de gente ignorante aos berros tentando defender lados que não existem.
Primeiramente, sou contra o atual projeto de regulamentação da profissão de analista de sistemas que circula no congresso. O projeto não tem origem em nenhum dos partidos dessa discussão e, da forma como está hoje, não vai ajudar em nada. É como se o PSDB defendesse um ponto de vista, o PSOL o outro, e o PMDB no meio avacalhasse tudo entrando com um projeto tosco que tenta compreender erroneamente ambas as partes.
A idéia da regulamentação não é dizer que 1 graduado é melhor que 1 profissional sem diploma. Se quiserem interpretar assim, tudo bem, mas não tornem isso o centro da discussão, por favor.
A idéia da regulamentação se concentra em uma hipótese bem simples e óbvia: é impossível passar por qualquer faculdade sem aprender absolutamente nada. Por melhor que uma pessoa seja (e eu já vi isso acontecer várias vezes), sempre se aprende algo. Logo, qualquer graduado é sempre melhor do que ELE MESMO antes da graduação. Portanto, ter um profissional graduado é melhor do que ter o MESMO profissional não graduado. Generalizando e pensando em políticas públicas, teríamos um avanço na qualidade dos profissionais do país, se todos os não graduados de hoje se graduassem. O avanço na qualidade dos profissionais refletiria diretamente nos sistemas produzidos por eles.
Cabe aqui um parêntese. Uma série de teorias relata que a MÉDIA dos casos nem sempre é significativa. Hoje em dia há muita