Trabalho De Hist Ria
No limite da terra, onde o sol se põe e o oceano começa, abria-se o império dos mortos, no qual reinava o poderoso Hades. O mundo subterrâneo era rodeado de todos os lados por pântanos e rios, as sombras dos defuntos tinham que passar pelas águas lamacentas do Estige e do Aqueronte que localiza-se no Épiro, na região do noroeste da Grécia. Para entrar nos domínios de Hades, o barqueiro Caronte aguardava na margem e só aceitava a bordo da sua barca os mortos que tivessem sido sepultados, os outros, os que não foram encontrados ou foram abandonados, eram condenados a errar eternamente na entrada do inferno, enquanto esperavam que um vivo resolvesse enterrá-los. Aqueles que embarcavam tinham que pagar Caronte. Era por isso, para que o morto pagasse sua passagem, que os gregos punham uma moeda entre os dentes dele durante o funeral.
Uma vez na barca, os defuntos deixavam definitivamente o mundo dos vivos e jamais poderia retornar e nem sequer ver a luz do dia novamente
Cérbero, o cão de três cabeças, tratava de impedir os que tentassem fazê-lo. Postado na entrada do reino, e recebia com amabilidade os passageiros de Caronte. Mas se alguém procurasse voltar, mostrava-se um guardião feroz. Os mortos eram julgados de acordo com sua vida passada e, conforme seus erros, eram postos em diferentes lugares. Minos, Éaco e Radamanto é que examinavam a vida passada dos defuntos e pronunciavam um julgamento. Eles haviam sido designados juizes por sua sabedoria e vida exemplar. Os que não cometeram nenhum crime mas não se distinguiram por nenhuma ação virtuosa, ficavam na planície dos Asfódelos (reino que pertencia a Hades) por toda a eternidade.
Aos heróis e aos homens virtuosos, os juizes reservavam os Campos Elísios(o paraíso) Já os desgraçados que foram culpados de algum erro, recebiam punição eterna. Eram encerrados no soturno Tártaro, cercado pelos meandros do rio Estige, e lá sofriam suplícios