Trabalho De Hist Ria 2014
1429 palavras
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América Espanhola, seu processo de independência dentro da contextualização econômica, politica, cultural, social e religiosa. No decorrer do século XVIII, o sistema colonial implantado pelos espanhóis na América passou a sofrer importantes transformações, fruto do envolvimento metropolitano nas guerras europeias e da crise da mineração. Diante da exploração e injustiças adotadas pela Espanha na América, começa a brotar um movimento de resistência nas colônias, liderado pelos criollos. Muitos desse criollos eram comerciantes e, através da independência poderiam obter liberdade para seus negócios. Os criollos enfrentavam ainda grande obstáculo à ascensão social, na medida em que as leis garantiam privilégios aos nascidos na Espanha. Os cargos políticos e administrativos, as patentes mais altas do exército e os principais cargos eclesiásticos eram vetados à elite colonial. “Sem dúvida, a elite letrada da América Espanhola inspirou-se no conjunto de ideias iluministas. A grade maioria desses intelectuais era de origem criolla, ou seja, filhos de espanhóis nascidos na América, desprovidos de amplos direitos políticos nas grandes instituições do mundo colonial Espanhol. Por estarem politicamente excluídos, enxergavam no iluminismo uma resposta aos entraves legitimados pelo domínio espanhol.” (por Rainer Sousa, mestre em história). Os movimentos de independência, embora liderados pelos criollos, contou com a participação de negros, mestiços, brancos das camadas mais pobres e até mesmo de indígenas. Estes mobilizaram setores populares das colônias hispânicas e foram severamente reprimidos pelas autoridades metropolitanas. Ainda que derrotados, contribuíram para enfraquecer a dominação colonial e amadurecer as condições para a guerra de independência travada posteriormente. A mais importante dessas resistências iniciou-se no território peruano e foi comandada por Tupac Amaru. Inspirados nos estados unidos, o criollo