TRABALHO DE GRUPO
CURSO: Ciências Contábeis
BIMESTRE: 1º bimestre
PROFESSOR: Flavio Martin
Pastelaria começou em Kombi e agora lucra vendendo massa e garapa para franqueados
Afonso Ferreira ‐ Do UOL, em Bertioga (SP)
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Calça jeans, camisa polo e botas de cowboy sujas de terra. Donizete Aparecido da Silva, 55 anos, pode parecer um homem do campo, mas foi vendendo pastéis que ele se tornou um empresário de sucesso. O ingrediente que fez o antigo trailer – que começou a funcionar em uma Kombi adaptada – tornar‐se uma rede de lojas com duas filiais no litoral, oito franqueadas no Estado de São Paulo e um quiosque em Porto Seguro (BA) foi a escolha do ponto.
A grande sacada de Donizete foi explorar uma área com movimento crescente, no caminho da praia, mas sem concorrentes. Foi no trevo de entrada para Bertioga, a 103 km de São Paulo, às margens da Rodovia Rio‐Santos, que ele montou o primeiro Pastel do Trevo, em 1988. Na época, não havia nada em volta e a pista nem sequer tinha asfalto, mas Donizete sentia que o local tinha futuro. "Na época, poucos motoristas conheciam a rodovia. Eu sabia que, conforme eles a conhecessem, o movimento iria aumentar."
A escolha, no entanto, foi empurrada pela concorrência. Isso porque as primeiras tentativas de
Donizete de montar sua pastelaria ambulante em áreas mais centrais incomodaram os demais vendedores já estabelecidos que o expulsaram dos lugares onde tentou trabalhar: primeiro, no
Terminal Turístico da cidade, depois, no acesso a uma balsa. A ida para o Trevo era um risco, mas também uma alternativa ao conflito.
"Na época, até meu cunhado achou que era loucura vir para cá. Mas eu queria um lugar onde não atrapalharia ninguém." Por seis meses, Donizete passava as noites na Kombi, enquanto a família ficava em São Paulo. "Foi um período muito difícil. O bicho era feio, mas encarei e ele correu", brinca o empresário.
Tamanho do pastel foi adaptado para chamar a atenção do público elitizado
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