trabalho de gnosia finalizado

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
FACULDADE DE FARMÁCIA

Processos extrativos – Extração de constituintes fixos

Bernardo Nascimento
Bruna Rodrigues
Fernanda Calvente Bayan
Helen Moraes
Raphael Bastos
Thais Martins

Rio de Janeiro
2015
1. Introdução

O termo extração refere-se em retirar, da forma mais seletiva e completa possível, as substâncias ou frações ativas contidas em uma droga vegetal, utilizando para isso um solvente ou uma mistura de solventes tecnologicamente apropriados e toxicologicamente seguros. (1)
Na escolha de um método extrativo deve-se avaliar a eficiência, a estabilidade das substâncias extraídas, a disponibilidade dos meios e o custo do processo escolhido, considerando a finalidade do extrato que se quer preparar.(1)
Além disso, deve-se ficar atento a alguns fatores que influenciam no processo como a temperatura, agitação, granulometria, o solvente, pH e o tempo. Tais fatores podem influenciar na solubilidade do material, no grau de extração, no material a ser extraído, entre outros.(1)
No presente relatório serão descritos cinco métodos de extração sendo alguns deles à frio; alguns à quente em sistemas abertos e ainda outros à quente em sistemas fechados.
1.1. Extração à frio
1.1.1. Maceração estática: É o processo no qual a extração da matéria prima vegetal é realizada em recipiente fechado, em temperatura ambiente, no qual o solvente interage por um período prolongado de tempo com o material, podendo haver agitação ocasional. Deve-se ressaltar que trata-se de um processo estático, ou seja, não há renovação do solvente utilizado. Dessa forma, esse processo não conduz ao esgotamento da matéria prima vegetal.
1.2. Extração a quente em sistemas abertos
1.2.1. Infusão: No processo de infusão, a extração ocorre pela permanência do material vegetal, previamente reduzido, com água fervente, num recipiente tapado. Tal processo é aplicável a partes vegetais