Trabalho de Fundição N1
O processo de fundição consiste em vazar (despejar) metal líquido num molde contendo uma cavidade com formato e medidas correspondentes aos da peça a ser fabricada. Não se restringe apenas às ligas de aço, mas a vários tipos de ligas metálicas, desde que apresentem temperatura de fusão não elevada e fluidez adequada. Os mais utilizados são: aços, ferros fundidos, alumínio, cobre, zinco, magnésio e respectivas ligas.
A fundição permite obter, de modo econômico, peças grandes ou de geometria complexa, sua principal vantagem em relação a outros processos.
Porém existem também desvantagens. Os aços fundidos, por exemplo, podem apresentar elevadas tensões residuais, microporosidade e variações de tamanho de grão. Tais fatores resultam em menor resistência e ductilidade, quando comparados aos aços obtidos por outros processos de fabricação, como conformação a quente.
Existem muitas variantes no processo de fundição (grau de automação, produtividade, precisão dimensional, acabamento superficial, etc.), entretanto destaca-se a influência do tipo de molde nas propriedades físicas do material resultante. Por exemplo, a taxa de dissipação de calor através do molde determina o tamanho final de grão, e portanto a característica de resistência mecânica da peça. Logo, é o tipo de molde que determina a qualidade da peça.
Por este motivo os processos de fundição são muitas vezes classificados de acordo com o tipo de molde utilizado. Além disso, podem também ser classificados pela força ou pressão usada para preencher o molde com o metal líquido (por gravidade ou por pressão).
A seguir cincos processos típicos serão apresentados.
Shell Molding ou Moldes em Casca
Shell Molding ou Moldagem em Casca é um revolucionário processo usado para Fundir com excelente precisão, inventado em 1941 por Johannes Croning.
A Moldagem em Shell é um processo similar ao processo de Moldagem em Areia exceto pela mistura de resina (de 1 a 10%) na areia o que garante