TRABALHO DE ENFERMAGEM
A intoxicação alcoólica pode ser variada uma vez que ela depende principalmente do nível de álcool no sangue (alcoolemia) e do nível de tolerância de cada indivíduo. Segundo a Organização Mundial de Saúde, é estimado que 2,5 milhões de pessoas morreram de causas relacionadas ao álcool em 2004, incluindo 320.000 jovens entre 15 e 29 anos. O uso nocivo do álcool foi responsável por 3,8% de todas as causas de morte em 2004, sendo uma das maiores causas de risco evitável para desordens neuropsiquiátricas, doenças cardiovasculares, cirrose hepática, neoplasias, doenças infecciosas, além de acidentes de trânsito e violência.
2. EPIDEMIOLOGIA DO USO DO ALCOOL NOS ACIDENTES DE TRANSITO
E comprovado que 18 em cada 100 brasileiros são dependentes de bebida alcoólica. As pesquisas atuais têm mostrado que o habito de beber entre crianças e adolescentes e crescente. O uso precoce do álcool entre adolescente em média de 13 anos de idade antecipa os riscos graves a saúde como hepatite alcoólica, gastrite, síndrome de má absorção, hipertensão arterial, acidentes vasculares, cardiopatias (aumento do ventrículo esquerdo com cardiomiopatias), vários tipos de câncer (esôfago, boca, garganta, cordas vocais, de mama nas mulheres e o risco de câncer no intestino), pancreatite e polineurite alcoólica (dor, formigamento e caibras nos membros inferiores). Nas mulheres, essas alterações se manifestam de forma precoce.
Há pouco mais de um século, em 1889, aconteceu só uma morte por acidente de trânsitos nos Estados Unidos. Infelizmente, a situação está consideravelmente diferente hoje na atualidade. De acordo com várias estatísticas, ocorre no mundo ao ano cerca de 700,000 mortes em consequência dos acidentes de transito e mais de 15 milhões de feridos. Somente na comunidade Europeia, os mortos em 1994 foram cerca de 60,000, estimando-se uma média anual de 150,000 inválidos permanentes e perdas econômicas superiores a 2% do PIB dos países comunitários.
Na Espanha a