trabalho de educação fisica
Por: Iguatemy Maria de Lucena Martins
Promulgada a Resolução CNE nº 4/2009, que dispõe sobre carga horária mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de graduação em Educação Física, bacharelados, na modalidade presencial.
Formação Superior em Educação Física: Licenciatura e Bacharelado
Introdução
Quando ocorreu a divisão da formação em licenciatura e bacharelado? Porque houve a divisão? Qual a diferença entre licenciatura e bacharelado? Quais as áreas de intervenção do licenciado e do bacharel?
Subjacente a esses questionamentos identificam-se diferentes expectativas que refletem, entre outros aspectos, a dinâmica das mudanças educacionais em curso no País, as inovações específicas no campo da intervenção profissional, decorrentes da regulamentação da profissão de Educação Física e até mesmo as incertezas dos jovens acadêmicos diante do futuro profissional e da crise de empregabilidade que caracterizam este novo século.
Não há como negar que os novos desafios impostos à formação em Educação Física são diferentes daqueles enfrentados há dez anos. As grandes questões e as principais dúvidas podem até ser as mesmas, mas os contextos são diferentes e exigem novos argumentos, novas abordagens e novas estratégias para superá-los.
Assim, resguardada a compreensão de que as concepções e as compreensões apresentadas não são necessariamente as únicas e verdadeiras, este texto procura mostrar um panorama da situação atual da formação em educação física, a partir dos grandes marcos regulatórios nacionais e dos novos rumos estabelecidos para essa formação.
1. PRINCIPAIS MARCOS REGULATÓRIOS
1.1. As Licenciaturas: Resoluções CNE 1/2002 e 2/2002
Os documentos legais que amparam o processo de reestruturação dos cursos de licenciatura no Brasil foram inicialmente consubstanciados no Parecer CNE/CP nº 09/2001. Posteriormente a Resolução Nº 1/2002, instituiu as diretrizes Curriculares