trabalho de educaçao fisica
Os anabolizantes já eram utilizados desde a Grécia antiga, quando campeões olímpicos ingeriam testículos de carneiro (fonte de testosterona) para aumentar o seu rendimento. Os esteróides anabolizantes ou esteróides anabólico-androgênicos (EAA) foram desenvolvidos durante a Segunda Guerra Mundial, sendo utilizados como forma de aumentar a concentração, resistência, força muscular e vigília pelas tropas alemãs e americanas, e em experimentos nazistas nos campos de concentração para tentar aumentar a agressividade.
Devido aos inúmeros efeitos terríveis causados pelos esteróides anabolizantes, seu uso em atleta profissional ou amador deve ser totalmente proibido. A utilização desses hormônios pode melhorar o rendimento esportivo e promover corpos mais musculosos, mas existem razões de ordem ética e médica que contra-indicam o seu uso.
Os anabolizantes podem ser consumidos na forma de comprimidos, cápsulas ou como injeção intramuscular. É importante que os atletas sejam informados sobre os riscos do uso desse tipo de droga, como o fechamento epifisário precoce, atrofia testicular, acne, esterilidade, calvície, câncer de testículo, resistência à insulina, aumento do colesterol e infarto precoce. Aplicações diretas nos músculos escolhidos para hipertrofiá-los já levaram a amputações dos membros.
Quando andrógenos são ingeridos ou injetados na corrente sanguínea, ao passar pelo fígado, a testosterona é metabolizada e tornada inerte. Para impedir essa inativação surgiram no mercado, adesivos transdérmicos, cápsulas de liberação prolongada e preparações contendo modificações estruturais na fórmula da testosterona.
Segundo o Comitê Olímpico Internacional (COI), doping é definido como o uso de qualquer substância endógena ou exógena em quantidades ou vias anormais com a intenção de aumentar o desempenho do atleta em uma competição, estimulando a agressividade.
Na medicina, os esteróides anabolizantes são