Trabalho de economia
Quando se fala de Governo deve se considerar a União, Estados e Municípios. O governo participa da economia em receitas e gastos, diretamente como empresário e indiretamente como agente financeiro, ou implementador de programas setoriais e como regulador da economia. 1.1. Receita fiscal do Governo
A receita ou arrecadação fiscal do governo constitui-se das seguintes receitas:
Impostos indiretos: incidem sobre as transações com bens e serviços. Por exemplo: IPI, ICMS;
Impostos diretos: incidem sobre as pessoas físicas e jurídicas. Por exemplo: imposto de renda;
Contribuições à previdência social: empregados e empregadores;
Outras receitas: taxas, multas, pedágios, alugueis.
1.2. Gastos do governo
Nas contas nacionais, são considerados três tipos de gastos do governo:
Gastos dos ministérios e autarquias: cujas receitas provêm de denotações orçamentárias. Como os serviços do governo (justiça, educação, planejamento) não tem preço de venda de mercado, o produto gerado pelo governo é medido por suas despesas correntes ou de custeio (salários, compras de materiais para a manutenção da máquina administrativa) e despesas de capital (aquisição de equipamentos, construção de estradas, hospitais, escolas prisões);
Gastos das empresas públicas e sociedades de economia mista: como suas receitas advêm da venda de bens e serviços no mercado, atuando como empresas privadas, elas são consideradas, nas contas nacionais, dentro do setor de produção, junto com empresas privadas, e não como governo. Por exemplo: Petrobrás, USP;
Gastos com transferências e subsídios: são considerados nas contas nacionais como transferências (normalmente donativos, pensões e subsídios), não são computados como parte da renda nacional, pois representam apenas uma transferência financeira do setor público ao setor privado, não ocorrendo qualquer amento da produção corrente. Por exemplo: aposentadorias e bolsas de estudo, que não são fatores de produção do