Trabalho de comunicação e expressão
Como o espaço virtual é ilimitado, o poder de agressão se amplia e a vítima se sente acuada mesmo fora da escola. E o que é pior: muitas vezes ela não sabe de quem se defender.
Todo mundo que convive com crianças e jovens sabe como eles são capazes de praticar pequenas e grandes perversões. Debocham uns dos outros, criam os apelidos mais estranhos, reparam nas mínimas “imperfeições” – e não perdoam nada. Na escola, isso é bastante comum. Implicância, discriminação e agressões verbais e físicas são muito mais frequentes do que o desejado. Esse comportamento não é novo, mas a maneira como pesquisadores, médicos e professores o encaram vem mudando.
Há 15 anos, essas provocações passaram a ser vistas como uma forma de violência e ganharam nome: Bullying (palavra do inglês que pode ser traduzida como “intimidar” ou “amedrontar”). Sua principal característica é que a agressão (física, moral ou material) é sempre intencional e repetida várias vezes sem uma motivação específica. Mais recentemente, a tecnologia deu nova cara ao problema. E-mails ameaçadores, mensagens negativas em sites de relacionamento e torpedos com fotos e textos constrangedores para a vítima foram batizados de cyberbullying. Aqui, no Brasil, vem aumentado rapidamente o número de casos de violência desse tipo.
Prevenção e solução nas mãos da escola
De acordo com especialistas, a escola precisa encarar com seriedade as agressões entre os alunos. A busca pela solução ou pela prevenção inclui reunir todos – equipe pedagógica, pais e alunos que estão ou não envolvidos diretamente – e garantir que tomem consciência de que existe um problema e não se pode ficar omisso.
Como Prevenir
Ensinar a olhar para o outro
Deixar a turma falar
Dar o exemplo e ficar atento
Mostrar os limites
Alertar para os riscos da tecnologia
Como Resolver
Reconhecer os sinais
Fazer um diagnóstico
Falar com os envolvidos
Encaminhar os casos a