TRABALHO DE COMUNICAO E LINGUAGEM
O infrator espera, portanto, sua morte a qualquer instante, por doença ou por acidente. Pode, por exemplo, tropeçar e cair num precipício; sua lança pode lhe escapar da mão durante uma caçada, e ele, se ver desarmado diante de um urso; seu machado pode amputar sua mão num instante de desatenção. O transgressor passa a viver dominado pelo medo. Seu erro resultará em sua morte social, anunciadora de sua morte física.
Parágrafo parafraseado: Segundo o que esclarece Patrick Banon (2011, p. 10-13), considera-se tabu, o oposto do ato de respirar livremente. O tabu impede coletivamente qualquer imaginação de indisciplina a proibição por influir a opinião de que a pena virá independente de qualquer atitude pós-transgressão. O infrator se vê tomado de um terrível anseio de culpa e consciência pesada por crer em ser um execrado religioso, não digno da proteção de Deus. Além disso, Sua própria existência se torna imprópria, por ser um mau exemplo ético e moral para a sociedade, acreditando-se agora ser um maldiçoado que será punido ou até mesmo morto a qualquer tempo.