Procura-se Estrelas. São três histórias dramáticas que são ligadas pela simbologia das estrelas, de diversos ângulos. Na vida sufocante que essa gente da cidade leva, é impossível para um pouco, olhar para o seu e procurar elas, que estão ali, escondidas. Mas o que os olhos não vêm o coração não sente, então falta emoção no coração, falta aquela sensação maravilhosa de ver estrelas. Um rapaz jovem de vinte e cinco anos com uma filha de seis anos. O rapaz se via viúvo e tentando explicar para sua filha como aconteceu a mãe da criança. Previsivelmente foi em busca de explicações nas estrelas, disse que ela agora era uma estrela eterna no céu. Então se inicia a busca pela mãe estrela desaparecida nos céus. Onde está a mãe estrela se esse céu depressivo de poluição não mostra mais? Se as luzes da cidade não deixam elas aparecem mais? O que os olhos da criança não viam o coração não acalmava. Começa então a busca por estrelas, ou melhor, pela melhor estrela daquela família. Naquela noite rapaz foi dormir com a pergunta da criança em seus pensamentos, uma pergunta que para ele naquele momento difícil chegou a parecer sensata, a pergunta que questionava, se as pessoas boas vão para o céu e viram estrelas, faltam pessoas boas no mundo, afinal o céu parece vago... Mas o rapaz se lembrava de na infância observar o céu cheio de estrelas e de girar olhando-as para delas mesclarem-se no céu. Então ele se perguntou – Como eu fui deixar que as estrelas deixassem de existir e eu não perceber? Na manhã seguinte ele percebeu que aquelas perguntas noturnas dele e da criança não eram sensatas... Lembrou que as estrelas ainda estão no mesmo lugar, as luzes da cidade as ofuscam. A criança continuava com a expressão de quem perguntava – por onde andam as estrelas, ou melhor, a minha mãe estrela? E durante o dia todo soltava olhares tristes para o céu, procurando a mãe. Naquela mesma noite os