Trabalho de Banco de Leite
Quando um bebê está em gestação, inúmeras modificações ocorrem na dinâmica familiar. A mulher, na figura da mãe, torna–se particularmente mais sensível, pois é ela quem sofre diretamente as modificações físicas e hormonais decorrentes da gravidez. A gestação desperta sentimentos ambíguos, dúvidas e ansiedade em relação à saúde, à vida e ao futuro do bebê. Quando a criança nasce depositam–se nela expectativas que habitam o imaginário familiar, idealizadas durante os nove meses de preparo e espera.
No entanto, para inúmeras famílias que possuem filhos com malformação ou síndrome congênita, o contato com o filho real torna–se muito mais difícil. O fato de ter gerado uma criança que vai exigir atenção e cuidados para além do esperado é algo temido, que pode desestruturar o casal e até mesmo levar a conflitos familiares. Isso exige dos pais grande esforço emocional para abandonar as fantasias de idealização e para vivenciar o luto do filho ideal.
Esse processo é lento e causa grande sofrimento aos pais que passam por situações de negação, culpa, confusão, raiva e desespero, tornando–se difícil aceitar a nova realidade.
2 O OUVIDO HUMANO
O ouvido humano é um órgão altamente sensível que nos capacita a perceber e interpretar ondas sonoras em uma gama muito ampla de frequências (20 a 20.000 Hz).
O melhor entendimento da audição e da perda auditiva começa com a compreensão de como escutamos.
O ouvido tem um papel importante na comunicação e no equilíbrio do corpo e constitui-se basicamente de três partes principais:
O ouvido externo: inclui a parte externa do ouvido, a orelha, que recolhe e conduz as ondas sonoras pelo canal do ouvido externo até o tímpano, que então vibra.
O ouvido médio: contém o tímpano e três ossinhos (martelo, bigorna, estribo) que transmitem vibrações do tímpano para o ouvido interno.
O ouvido interno: é cheio de líquido e contém a cóclea, que converte as vibrações do ouvido médio em