Trabalho DA FACULDADE Sistema MRP
MRP é a sigla de (Material Requirement Planning), que pode ser traduzido por planejamento das necessidades de materiais. O MRP usa uma filosofia de planejamento. A ênfase está na elaboração de um plano de suprimentos de materiais, seja interna ou externamente. O MRP também pode ser considerado um sistema de controle de estoques de itens de demanda dependente. Nesse sentido, ele é um sistema proativo, que evita a manutenção de estoques, a não serem aqueles destinados a eventualidades (estoques de reserva). Assim, o MRP como hoje o conhecemos só se viabilizou com o advento do computador. O MRP utiliza softwares cada vez mais sofisticados, alguns deles chegando a custar mais de um milhão de dólares.
Operação do MRP: Insumos e Resultados Fundamentais
Na própria concepção do MRP, fica fácil distinguirmos os insumos fundamentais, sem os quais o sistema não pode operar. Como vimos, o MRP, a partir de programação da produção de produtos finais (de demanda independente, portanto), determina a programação da compra, fabricação ou montagem de suas partes componentes. As perguntas básicas que devemos habilitar o MRP a responder são, pois as seguintes:
a) Que partes componentes serão necessárias para cumprir a demanda de produtos finais?
b) Em que quantidades são essas partes necessárias?
c) Quando essas partes são necessárias?
Para responder às três perguntas acima, os seguintes insumos são necessários:
- o Plano Mestre de Produção;
- a Lista de Materiais;
- os relatórios de controle de estoques.
Adiante, seguem alguns comentários mais detalhados às funções dos insumos citados. Por ora, basta dizer que o Plano Mestre de Produção estabelece quais produtos finais serão, em que datas e em que quantidades, a lista de materiais fornece a composição de cada produto, ou seja, dá a base para a sua “explosão” e, por último, os relatórios de controle de estoques dizem quais são as quantidades eventualmente remanescentes de cada um dos itens, sejam eles