Trabalho COM EXT
Pode ser uma expressão um tanto batida, mas estamos vivendo num período onde a crise está estabelecida nos principais centros comerciais do mundo. A globalização promove a acirrada competição entre os países por uma fatia cada vez maior do comércio exterior.
Neste contexto a falta de cargas tem gerado uma necessidade de redução de custos por todos os setores que operam no comércio internacional.
O “custo Brasil” vem penalizando nossas empresas e reduzindo a nossa competitividade. Dentre todas as variáveis de custos envolvidas neste contexto competitivo, vamos separar para uma análise os custos relativos às operações portuárias no Brasil e, mais especificamente a atividade de praticagem.
Mas o que é a praticagem, e porque ela é tão importante?
A praticagem é, segundo definição da Conselho Nacional de Praticagem (CONAPRA), uma atividade executada por um profissional experiente e com conhecimentos técnicos de navegação e manobras de navios e das peculiaridades do local, que assessora o comandante da embarcação para uma condução segura em áreas de navegação restrita.
Como existe uma tendência de uso de embarcações de maior porte, a segurança dentro dos limites hidrográficos do porto com a máxima segurança torna-se imperativo. Objetivando a segurança da embarcação, da carga e do meio ambiente aquático.
Segundo informações divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT) os custos portuários aumentaram em 27,26% em dólar no período de 2009 a 2012. Havendo uma redução de 1,74% número de manobras de navios (atracação, fundeio e desatracação). Esta redução aconteceu em função do aumento de capacidade dos navios.
Os custos portuários são divididos em custos diretos (utilização de equipamentos e instalações portuárias terrestres ou marítimas, embarque e desembarque de carga, despachos aduaneiros, taxas, impostos e demurrage) e os custos indiretos (correspondem a contratação de serviços de praticagem,