Trabalho Avaliação de Ruídos
UBERLÂNDIA 2011
1. INTRODUÇÃO
A poluição sonora é um dos problemas ambientais graves nos grandes centros urbanos. É uma ameaça constante ao homem. A nocividade do ruído está diretamente relacionada ao seu espectro de freqüências, à intensidade da pressão sonora, à direção da exposição diária, bem como à suscetibilidade individual. Embora exista legislação específica que regula os limites de emissão de ruídos e estabelece medidas de proteção para a coletividade dos efeitos danosos da poluição sonora, o que se constata é que os níveis de ruído, existentes nas mais diversas atividades cotidianas, estão acima de todos os valores determinados pelas legislações, tanto a nível nacional como internacional. A conscientização do problema por parte da população, aliada a outras medidas de prevenção, seria uma valiosa contribuição para a redução do ruído urbano.
1.1. Os efeitos da poluição sonora sobre a saúde pública
Pimentel-Souza et al (1998)3 afirma que, verbis:
"O ruído atrapalha o sono e a saúde através do estresse ou perturbação do ritmo biológico. Em vigília, o ruído de até 50 dB(A) pode perturbar, mas é adaptável. A partir de 55 dB(A) provoca estresse leve, excitante, causando dependência e levando a durável desconforto. O estresse dregadativo do organismo começa a cerca de 65 dB(A) com o aumento de freqüência do estresse provocando desequilíbrio bioquímico, aumentando o risco de morte por todo tipo de doença degenerativa(...). Por outro lado, o sono, a partir de 35 dB(A) vai ficando superficial, à 75 dB(A) atinge uma perda de 70% dos estágios profundos, restauradores orgânicos e cerebrais (...)" (grifamos).
Os cientistas atestam que o sono e um fator fundamental na qualidade de vida. Um dos efeitos perversos da poluicao sonora e a interrupcao do sono, que conspira contra a saude publica e contribui como um dos fatores de