trabalho ambiente cesio137 intro

Após ser vendido no ferro velho e aberto pelo dono, o mesmo encontrou um pó branco, que quando no escuro, brilhava numa cor azulada. Impressionado com este pó, levou-o para casa e chamou os conhecidos para ver o produto inédito que havia encontrado, isso proliferou de conhecido em conhecido contaminando várias pessoas que queriam ver o artefato.Com isso, várias pessoas começaram a passar mal e a ir ao hospital, porém,foram diagnosticadas erroneamente. Somente no dia 29 de setembro de 1987 quando a esposa do proprietário do ferro velho levou uma amostra à vigilância sanitária que foi constatado que se tratava de um elemento radioativo. Os médicos solicitaram a presença de um físico nuclear para avaliar o acidente. Foi então que o físico Valter Mendes, de Goiânia, constatou que havia índices de radiação na Rua 57, do Setor Aeroporto, bem como nas suas imediações. Diante de tais evidências e do perigo que elas representavam, foi acionada a Comissão Nacional Nuclear (CNEN).
A contaminação foi informada ao chefe do Departamento de Instalações Nucleares, José Júlio Rosenthal, que se dirigiu no mesmo dia para Goiânia. No dia seguinte a equipe foi reforçada pela presença do médico Alexandre Rodrigues de Oliveira, da Nuclebrás (atualmente, Indústrias Nucleares do Brasil) e do médico Carlos Brandão da CNEN. Foi quando a Secretaria de Saúde do estado começou a realizar a triagem dos suspeitos de contaminação em um estádio de futebol da capital.

As primeiras medidas foram o isolamento das pessoas e seus pertences além de fornecer à população um quelante denominado de “azul da Prússia” que supostamente eliminaria a radiação do organismo. Quanto aos objetos e roupas, todos foram lavados para que se retirasse boa parte da radiação para descontaminação externa.
As medidas não foram suficientes para evitar que alguns pacientes viessem a óbito. Entre as vítimas fatais estava a menina Leide das Neves, seu pai Ivo, Devair e sua esposa Maria Gabriela, além de dois funcionários do