TRABALHO ACADÊMICO
Ainda ressoam em nossos ouvidos as fortes palavras do momento da iniciação. “O estado de cegueira em que nós encontramos, e o símbolo das trevas que cercam o mortal, que ainda não recebeu a luz que o guiará na estrada da virtude”.
Por outro lado, a certeza da sublimidade do momento, nós tocava pelo gesto amigo da mão sobre o ombro e da mensagem tranquilizante: “Sou o vosso guia. Tende confiança em mim e nada receeis”.
As provas de resignação e de coragem fortaleceram a nossa confiança para conquistarmos os galardões da virtude, da honra e da sabedoria.
A terra, a água o ar e o fogo nos identificaram com o mundo e com a nossa consciência, na busca da instrução e do aperfeiçoamento, caminhando nas trevas em busca da luz.
- Faça-se a luz! - E a luz foi feita! - A luz seja dada ao neófito!
No infinito corredor da nossa consciência divisamos uma nova luz, aquela que doravante vai iluminar o nosso caminho. Ela sempre esteve ao nosso lado, mas não a víamos “com olhos que sabem ver”.
Essa luz maravilhosa que só os iniciados são capazes de entender, com a força que leva o homem ao domínio da paz, da ordem e a felicidade.
Ali estavam os mistérios, a tradição dos ensinamentos esotéricos ministrados há milênios.
Com as mesmas formas e alegorias.
Através do desbastamento da “Pedra Bruta” que existe em cada um de nós, estaremos realizando toda a moral do aperfeiçoamento humano, procurando nos afastar dos defeitos e paixões a fim de podermos contribuir para a construção moral da humanidade.
Pelos sinais, toques e palavras irão desenvolver a segurança das nossas tarefas, relembrando com constância os sérios compromissos que espontaneamente assumimos.
A humanidade deve ser uma constante da vida do maçom, especialmente na do aprendiz, sem o que ele não entenderá a importância da obediência como fator de progresso, de aprendizado e de realização.
A pressa é a inimiga da