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Os Dilemas da Urbanização no Brasil
Urbanização é o processo de afastamento das características rurais de um lugar ou região, para características urbanas. Geralmente, está associado ao desenvolvimento da civilização e da tecnologia.
Acostumados que somos com a agitação típica dos centros urbanos, é difícil imaginarmos que há duzentos anos apenas 3% das pessoas viviam nas cidades. Segundo estatística fundamentada em estudos das Nações Unidas, em menos de 50 anos, a população do planeta será muito mais urbana que rural. Mas o que tem impulsionado a adesão aos grandes centros urbanos? Oportunidades de emprego, novas formas de dominação, concentração humana que facilita a difusão de ideias? Ou tudo isso junto ocorrendo simultaneamente nessa máquina urbana?
Atualmente, as megalópoles (aglomerados urbanos com mais de 10 milhões de habitantes) concentram um de cada 25 habitantes do planeta. Nesse universo, as oportunidades de serviços especializados que se renovam constantemente são impressionantes. A concorrência incentiva esse processo de modificação contínua. Vejamos o caso de São Paulo, que proporciona 21 % do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil. Numa comparação direta, a produção de riquezas de São Paulo supera a soma da produção das mesmas riquezas de vários países da América Latina.
Pesquisadores da Universidade de Loughborough, na Inglaterra, realizaram um mapeamento do que eles chamaram de “cidades globais”. Foram identificadas 55 cidades, desde Seul até Santiago do Chile, as quais representam não apenas centros financeiros nacionais, mas também uma conexão direta entre pessoas e empresas sem âmbito internacional. Essas cidades apresentam um forte sistema capitalista e oferecem condições favoráveis para o desenvolvimento de empresas multinacionais, influenciando a economia internacional.
Assim, nota-se a atualidade do pensamento do filósofo grego Platão, que há séculos já dizia que o campo e as árvores não podem ensinar, ao contrário dos