Trab2 O Lugar Ambiente
Coordenadora: Giselle Arteiro Nielsen Azevedo
Instituição: Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ
Universidade Católica de Petrópolis - UCP
O LUGAR DO AMBIENTE NA EDUCAÇÃO INFANTIL: APO NA CRECHE
PAULO NIEMEYER
Hélide Steenhagen Blower
PROARQ/FAU/UFRJ
helide@multiplaarquitetura.com.br
Giselle Arteiro N. Azevedo
PROARQ/FAU/UFRJ
gisellearteiro@globo.com
Vera Maria R. de Vasconcellos
Faculdade de Educação – UERJ vmrv@openlink.com.br Introdução
Este artigo aborda a relevância das informações perceptocognitivas relativas aos ambientes de uma creche da Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro1. A partir da realização de uma Avaliação Pós-ocupação – APO, observou-se características ambientais da instituição não só sob o olhar do técnico, mas e, principalmente, na percepção dos usuários, tanto adultos quanto crianças. Foram analisados fatores técnicoconstrutivos (materiais, padrão construtivo, conforto ambiental etc.), fatores funcionais
(adequação,
segurança,
circulações,
acessibilidade,
escala
etc.)
e
fatores
comportamentais (cognição, atitude, imagem etc.). Os instrumentos foram a observação compartilhada e outras ferramentas da APO, como a análise walkthrough, questionários, entrevistas, mapas cognitivos e poemas dos desejos (Wish Poems).
O presente trabalho apresenta apenas os resultados dos mapas cognitivos e dos poemas dos desejos com as crianças do Maternal II, onde pode ser investigado o caráter qualitativo do ambiente de Educação Infantil. Dentre os aspectos analisados estavam os significados e a valorização da instituição como um “lugar” repleto de valores e afetos
(Tuan, 1980; 1983) e a influência desses valores para a criança de 03 e 04 anos, usuária do ambiente, segundo as reflexões de Henry Sanoff (1995). Os resultados obtidos apontam para a importância da contribuição das características ambientais para o desenvolvimento infantil, dando origem a uma série de recomendações para adaptação e