Na década de 60 surgem as primeiras críticas e protestos contra a qualidade do ambiente urbano, ou seja, foi um momento de pensar e rejeitar a monotonia presente nas cidades modernas. Acerca desse pensamento, vários autores passam a expor suas obras, muitas delas, inclusive, ultrapassam décadas e continuam atuais. Entre os autores estudados, percebe-se a importância dos conceitos(n gostei dessa palavra) da jornalista Jane Jacobs no projeto do grupo. Para a jornalista, a marca da cidade são as suas ruas e calçadas. Se a população se sente segura nas ruas e calçadas significa que a cidade está cumprindo com o seu papel, para que isso aconteça, portanto, é preciso que seja nítida a separação entre o público e o privado, existam olhos da rua e, além disso, o fluxo de pessoas seja ininterrupto. Quadras muito longas dificultam a diversidade, sendo assim, as ruas devem ser menores e com mais esquinas para atrair mais gente, deve haver uma diversidade no tipo de moradias, ou seja, idades e condições físicas diferentes para que a área seja frequentada por todos, sem distinção, deve haver também estabelecimentos com as mais variadas funções em conjunto com uma boa iluminação. É notável, igualmente, a importância de Jan Gehl na formulação do projeto do grupo, uma vez que, ele observa que na configuração da cidade os indivíduos deixaram de ser o foco das, deu-se prioridade aos automóveis e é preciso voltar a preocupação à dimensão humana. A cidade precisa fazer convites para o pedestre e para o ciclista, em outras palavras, os indivíduos precisam vivenciar as ruas e, para isso, a vida urbana deve ser multifacetada. Uma cidade viva, segura e sustentável deve ter espaços públicos em boas condições usados devidamente, os andares térreos devem ser chamativos, o tráfego não deve ser rápido, os espaços de transição devem ser suaves, além disso, deve haver infraestrutura para os ciclistas. Quando as pessoas permanecem na rua,