Trab feitos
Análises genéticas revelam que três dos genes (HA, NP e NS) deste novo vírus vieram originalmente do vírus da gripe espanhola de 1918 e que tem estado presente em suínos da América do Norte desde então. Estes genes não mudaram muito, nestes 90 anos, porque os suínos não vivem tempo suficiente para serem reinfectados com este mesmo vírus. A reinfecção favorece a seleção de variantes que consigam impedir sua neutralização por anticorpos gerados em uma infecção anterior. Como agora estes vírus estão infectando pessoas, é esperado que as mutações ocorram com a mesma taxa da gripe sazonal (comum). O gene codificador da proteína PB1 foi introduzido na população humana durante a pandemia de 1968 (gripe de Hong Kong). Este gene então, através das pessoas que tiveram contato com porcos introduziram este gene na população suína. Os genes codificadores da NA, PB2, PA e MA foram introduzidas na população suína diretamente de aves infectadas. Mais precisamente, suínos de origem Norte Americana continham os genes aviários HA, NP e NS, e os suínos originados da Eurásia tinham os genes aviários NA e MA.
O vírus Influenza é o agente etiológico da gripe. Ele causa uma doença respiratória aguda contagiosa em humanos. O vírus Influenza é também denominado
de Myxovirus influenzae, e pertence à família Orthomyxoviridae, sendo um vírus envelopado contendo como material genético RNA fita simples. Estes vírus apresentam, em sua estrutura, diversas proteínas, as quais apresentam funções importantes. Assim, a hemaglutinina e a neuraminidase são glicoproteínas de superfície que agem facilitando a entrada do vírus nas células e a sua saída das mesmas, respectivamente. As proteínas internas, como a nucleoproteína age durante a replicação viral, facilitando a síntese do material genético viral.
São divididos em Influenza A, B e C, sendo que somente os tipos A e B são de
interesse em humanos. Os tipos A, B ou C são classificados de acordo com o tipo de