Toyota e fordismo
Fordismo é uma alusão ao nome do criador desse modo de produção, Henry Ford, fundador da Ford. Determinado e ambicioso buscou a contínua redução do tempo de fabricação dos veículos produzidos pela Ford, para reduzir o custo unitário de fabricação através da diminuição dos custos fixos em grande quantidade de produtos fabricados.
Ford é o criador do chamado sistema de produção em massa, centrado no conceito de linha de montagem, no qual os produtos são transportados dentro da fábrica, através das estações de trabalho, reduzindo o tempo de movimentação dos operários na busca de ferramentas e peças, aumentando a velocidade e ritmo de produção, de maneira padronizada e econômica.
O sistema de produção em massa foi um grande avanço na tecnologia de produção, comparado ao sistema artesanal existente. Entretanto, a criação desse sistema não foi a única contribuição de Ford para a indústria automobilística. Para desenvolver seu sistema de produção, Ford foi forçado a desenvolver um complexo sistema de relações que extrapolaram o âmbito das fábricas e indústrias. De maneira geral, o Fordismo envolve não só a criação do sistema de produção em massa, mas também a intercambialidade das peças e dos funcionários, a padronização de produtos, ferramentas e métodos de trabalho.
Criação da linha de montagem.
Antes do Fordismo o sistema de produção de automóveis era artesanal, composto por operários qualificados, trabalhando de maneira descentralizada e utilizando máquinas de uso geral para realizar uma série de atividades complexas, em todo o processo de produção. Esse processo era demorado e imprevisível, apresentando baixa confiabilidade e custos elevados, o que tornava o automóvel um artigo de alto luxo.
Para reduzir a ineficiência do sistema, era necessário que o sistema imprimisse a velocidade desejada, e não deixar isso para cada operário. Após introduzir um sistema no qual as peças eram levadas a cada operário, Ford