Totalitarismo no Japão
O Fascismo Japonês é também conhecido como Estatismo Showa, ou até mesmo Nacionalismo Showa, e se refere a um conjunto de posições politicas ideológicas de direita, desenvolvida ao um longo período de tempo (a partir da Dinastia Meiji) que dominou a politica Japonesa, sobre o reinado de Hirohito. Estas ideias misturadas ao nacionalismo japonês e as ideias de “capitalismo de Estado” promovido pelo militarismo japonês, foram propostos por certos filósofos e pensadores políticos contemporâneos do Japão.
O termo Fascismo Japonês, que é usado por vários historiadores Japoneses, tem como função definir o regime politico que governou o Império do Japão desde o inicio da década de 1930, até o final da Segunda Grande Guerra. Porém muitos outros historiadores acreditam que esse termo “Fascismo” seja completamente equivocado para o que se encontrava no Japão. De acordo com eles, as duas formas de governos europeias (a Alemã, e a Italiana) são completamente diferentes da que a se encontrava no Japão, por isso preferem que esse termo, fascismo, seja substituído pelo termo “ultranacionalismo” ou “militarismo”.
Em 1929, a crise bancária mundial imergiu a economia do Japão numa depressão nunca antes experimentada. Golpes e assassinatos políticos compuseram o panorama deste país, facilitando a subida dos militares ao poder em 1932. Um ano antes, em 1931, a Manchúria serviu à expiação da agressão real representada pelos nipônicos ao continente asiático. As expansões militares continentais na Ásia favoreceram uma recuperação rápida da economia japonesa, além de desenvolver uma indústria pesada voltada, essencialmente, para uma tecnologia bélica; contudo, esta expansão que projetou o Japão como exportador de capitais, resultou em tensões internacionais quanto a possíveis invasões às nações vizinhas. O jogo político, rodeado de intrigas e alianças de partidos tradicionais com os zaibatsus, cede o poder aos militares – com apoio da maioria da sociedade – com