Toqumanuel
4014 palavras
17 páginas
Nicolau Maquiavel- Em qualquer de suas acepções, porém, o maquiavelismo está associado à idéia de perfídia, a um procedimento astucioso, velhaco, traiçoeiro.
- Itália estava numa desordem e instabilidade incontrolável.
- Nicolau desde pequeno era muito dedicado, aos 12 anos já falava latim fluentemente.
Procurou desde o início de suas teorias buscas a realidade concreta do Estado querendo desenvolver uma forma de voltar aos antigos, como todo renascentista, ou seja, à antiga República Romana.
Sua preocupação em todas as suas obras é o Estado, mas não um idealizado, mas sim, um Estado real, capaz de impor a ordem, de ser mantenedor dela. “Ver e examinar a realidade como ela é e não como gostaria que se fosse”.
Ordem: produto necessário da política. Tem um imperativo, deve ser construída pelos homens para evitar caos e barbárie e, uma vez alcançada, não será definitiva, em razão de sempre haver germes, trabalho negativo, ou seja, ameaças.
Política: é o resultado de feixes de forças, proveniente das ações concretas dos homens em sociedade.
Príncipe: não é um ditador; é, mais propriamente, um fundador do Estado, um agente de transição numa fase em que a nação é sentida ameaçada.
O governante não pode ser cruel, perverso (falando em aspectos de segurança).
“Boas leis (ordem bem estabelecida), boas armas”
*Virtù (desempenho individual) x Fortuna (Sorte):
Fortuna era uma deusa boa. Possuía os bens que todos os homens desejavam: a honra, riqueza, glória e poder. No entanto, o homem que possuísse virtù no mais alto grau seria beneficiado com os presentes da fonte de abundância que Fortuna fornecia.
O governante não é simplesmente o mais forte. Mas, sobretudo o que demonstra possuir virtù, sendo assim capaz de manter o domínio adquirido e respeito dos governados.
O príncipe deve ser comparado tecnicamente como um animal, sendo astuto (saber a hora certa de agir) como a raposa e forte como um leão (porém, a força só deve ser usada quando