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PM faz operação no Complexo do Lins
Objetivo é prender bandidos que atiraram e feriram soldado de 32 anos, da UPP Camarista Méier, na última segunda-feira
O DIA
Rio - Cerca de 200 policiais dos batalhões de Operações Especiais (Bope) e de Choque, da Companhia com Cães e do Grupamento Aéreo Marítimo (GAM) e de unidades da PM realizam uma operação no Complexo do Lins, na Zona Norte do Rio, na manhã desta quarta-feira. O objetivo é prender os bandidos envolvidos no ataque que deixou ferido o soldado Elias Camilo, de 32 anos, da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) Camarista Méier, na tarde da última segunda-feira.
O clima na região está tenso. Policiais que faziam revistas próximo da Rua César Zama, onde fica o Hospital Naval Marcílio Dias, foram atacados a pedradas, assustando os pedestres que passavam pelo local.Escolas fechadas prejudicam mais de 2.100 alunos
Por conta da operação, duas escolas, três creches e um Espaço de Desenvolvimento Infantil (EDI) da rede municipal, na região da Camarista Méier e do Lins, não estão funcionando. Com isso, segundo a Secretaria Municipal de Educação, 1.878 alunos estão sem aulas. E no Morro São João, no Engenho Novo, são duas creches fechadas, prejudicando 272 crianças.
O PM Elias Camilo foi baleado na cabeça quando participava de um patrulhamento no Morro da Gambá, na tarde de segunda-feira. Ele está internado em estado grave na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Marcílio Dias, que fica próximo ao local do incidente. Seu estado de saúde ainda é grave.
Na terça-feira, moradores do Lins viveram um novo dia de medo por causa da violência. Tiros deixaram 2,5 mil alunos de escolas públicas sem aulas no entorno do Morro São João e no Morro do Gambá, no Lins. Ônibus deixaram de circular na região.
O tiroteio começou por volta das 8h, na Rua Barão do Bom Retiro, uma das principais do