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1. TOXICOLOGIA DOS INSETICIDAS EM MAMÍFEROS
Toxicologia: é a expressão da quantidade da substância necessária para causar a morte ou efeitos secundários em organismos e é dada em: mg de i.a./ kg de peso vivo (p.v.).
Ex.: 60 ppm de um inseticida em milho é igual a 60 mg de i.a./ kg de milho.
Em mg: 1000g = 1000.000 mg
A toxicidade é expressa em DL50 (dose letal média).
Exemplo de bioensaio
Classificação da DL50 aguda, oral (mg/ kg de p.v.) DL50 | Classe | Toxicidade | Cor do rótulo | < 5 | I | Extremamente toxica | Vermelho | 5-50 | II | Altamente toxica | Amarelo | 50-500 | III | Moderadamente toxica | Azul | > 500 | IV | Pouco toxica | Verde |
Avaliação da DL50 – oral, dermal, injetada (subcutânea), inalação (câmaras).
Na prática, considera-se DL50 oral, quando não há especificações.
Usa-se ainda: TL50 (tempo letal), DK50 (dose de nocaute), TK50 (tempo de nocaute), DE50 (dose efetiva), TE50 (tempo efetivo), CL50 (concentração letal).
Usa-se a menor DL para definir a toxicologia.
Tipos de toxicidade
Aguda: se processa a nível bioquímico, com apenas uma dose ocasiona os sintomas externos, típico de organofosforados (relação direta com crianças hiperativas).
Crônica: resultante de varias sub-doses ou doses sub-letais e não se manifesta externamente, processando-se a nível fisiológico, provocando, por exemplo, uma degradação mais rápida dos hormônios, anticorpos, anestésicos, antibióticos, etc.
Determinação: exame de sangue, eletrocardiograma e eletroencefalograma.
Teratogênese: criança nasce sem os membros ou alguma parte do corpo é afetada pela ação de pesticidas.
Limite de tolerância de resíduos (LTR) ou Tolerância
NOEL (Non observed effect level) - Nível sem efeito toxicológico
É a quantidade máxima de que uma substância pode ser ingerida continuamente, por longo período, por animais de laboratório, que sob a luz dos conhecimentos atuais, não apresentam efeitos nocivos a saúde destes.