Tocantins 2
Mary Karasch
RESENHA
“As mulheres do norte da capitania de Goiás: 1789 – 1832” é um texto da Mary Karasch e está presente em parte 2: Refletindo sobre nossa tradição: séculos XVIII e XIX do livro; A (trans) formação histórica do Tocantins / Odair Giraldin (org.). – Goiânia: Ed. UFG, 2. Ed.2004. 446.p. Logo no primeiro parágrafo a autora parte de uma perspectiva de como os censos realizados onde “o relato sobre a população era obrigação dos padres do local, que não eram nem contadores, nem especialistas em estatística e a população não era divido por gênero”. Pg. 183. Sendo assim, o texto da Mary Karasch terá como ideia central os desafios dos censos de 1789, 1792 e 1832, do período colonial aonde a autora irá demostrar a transformação social da população feminina no norte da capitania de Goiás. E nisso, no segundo parágrafo da página 185, ela nos chama a atenção para apresentar “uma nota de esclarecimento antes de olharmos para as estatísticas onde diz está usando a divisão básica dos registros do censo português do norte e do sul da capitania de Goiás”. No entanto, ela vai compor toda trajetória de pesquisa sobre os censos nesse período e para isso faz uso de tabelas detalhadas minuciosamente para expor a proporção da população masculina e feminina a partir de fontes também buscada por ela como; Registros de documentos, Lisboa, Arquivo Histórico Ultramarino (AHU), Biblioteca nacional, Seção de Manuscritos, arquivo Nacional e outros. Ao dar continuidade à leitura do texto da autora, percebem-se importantes pontos dos censos que terá como objetivos o cruzamentos de dados comparativos demostrados em tabelas 1 e 2 na, página 186 a 187, onde ela subdivide em porcentagens a população masculina e feminina na tabela1; Condição Legal, Livres, Cativos Desconhecidos, tabela 2; Brancos, Ingênuos de cor, Libertos, Escravos, durante o século XVIII em que