tituulo

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iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii- iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiivia do seu empenhamento na denúncia da opressão e da desumanização trazidas pela sociedade industrial.
A consolidação da sociedade burguesa, industrial e urbana, acentuara os desníveis sociais entre os detentores do capital financeiro e o proletariado que adquire progressivamente uma consciência de classe.
Os conflitos sociais inerentes a este desvio motivam o aparecimento de movimentos contestatários, suportados por teorias sociais e políticas que fomentam os ideais democráticos, socialistas e republicanos que fariam fortuna na segunda metade do séc. XIX. Por exemplo, Pierre Proudhon (1809-1865), um dos teóricos socialistas que mais se destacou, preconizava uma arte com fins sociais e um artista comprometido com a causa humana, denunciando nas suas obras as injustiças e as desigualdades da sociedade.

O Homem com a Enxada (detalhe),
Jean-François Millet, 1852-1862.

É certo que alguns pintores românticos já antes tinham libertado o artista de vínculos normativos e orientado a pintura numa direcção realista. Desde Constable, preocupado na assimilação rigorosa da paisagem, a Géricault, que tentou captar a condição humana nos seus limites, ou Delacroix, que converteu em herói o homem comum, percebemos a intenção de conferir “mais verdade” à pintura. Contudo, estes pintores ainda se deixavam guiar mais pelos sentimentos do que pela razão e continuavam evadindo-se do presente até esses paraísos perdidos por eles próprios criados. Prisioneiros da sua própria subjectividade não foram capazes de adequar-se ao curso dos tempos que, em meados do século, era marcado pelo positivismo de Augusto Comte (1798-1857) e Hippolyte Taine (1828-1893), que sustentavam a crença no progresso, propunham uma concepção materialista da vida e o interesse pela realidade. Por outro lado, a descristianização da sociedade convertera a Idade

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