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Um corvo que passeava pelo campo, apanhou um pedaço de queijo que estava no chão e fugiu, acabando por pousar sobre uma árvore.
A raposa observando-o de longe sentiu uma enorme inveja e desejou de todo, comer-lhe o queijo. Assim pós-se ao pé da árvore e disse: Por certo que és formoso, e gentil-homem, e poucos pássaros há que te ganhem. Tu és bem-disposto e muito falante; se acertaras de saber cantar, nenhuma ave se comparará contigo.
O corvo soberbo de todos estes elogios levanta o pescoço para cantar, porém abrindo a boca o queijo caiu-lhe. A raposa apanhou e foi-se embora, ficando o corvo faminto e corrido da sua própria ignorância. Moral da história: Não dês ouvidos a quem te inveja.
Na praia O Sol nascia e eu olhava para o mar. Era lindo! As gaivotas, os barcos, os navios, era tudo muito bonito. Os raios solares refletiam na água salgada, transparente. As gaivotas eram brancas e pretas e o bico era pequenino. Os barcos eram amarelos, azuis, verdes, vermelhos, brancos, pretos e de muitas mais cores. Os navios eram pretos e brancos, pretos e vermelhos, brancos e azuis, brancos e vermelhos e de muitas outras cores. A areia era bela! Tinha conchas, estrelas-do-mar, pedrinhas lisas, caranguejos vermelhos alaranjados. Eu até dizia que tudo o que via era muita, muito bonita!
Paulo Nogueira
O tema da velhice foi objeto de estudo de brilhantes filósofos ao longo dos tempos. Um dos melhores livros sobre o assunto foi escrito pelo pensador e orador romano Cícero: A Arte do Envelhecimento (no Brasil, há uma edição competente da Martins Fontes.). Cícero nota, primeiro, que todas as idades têm seus encantos e suas dificuldades. E depois aponta para um paradoxo da humanidade. Todos sonhamos ter uma vida longa, o que significa viver muitos anos. Quando realizamos a meta, em vez de celebrar o feito, nos atiramos a um estado de melancolia e amargura. "Todos os homens desejam alcançar a