Tipos de desemprego
PETROBRÁS: câmbio eleva pressão por reajuste de combustível
A reportagem trata diretamente da influência na variação da taxa de câmbio (preço, em moeda nacional, de uma unidade de moeda estrangeira) nas exportações dos produtos brasileiros e nas importações de insumos e maquinários. No caso, analisamos o petróleo e sua consequência para o mercado interno no que se diz do preço repassado aos intermediários e aos consumidores finais.
Com a desvalorização do real frente ao dólar, a Petrobrás teve perdas bilionárias na sua unidade de abastecimento em grande parte do ano principalmente porque o governo impediu a oscilação no preço dos combustíveis no mercado interno em par com as cotações internacionais. Caso o governo optasse por autorizar este aumento, o preço dos combustíveis, que hoje já está em patamares elevados se compararmos ao ano de 2010, impactaria drasticamente no consumo, pois a quantidade demandada por gasolina principalmente iria reduzir. Como a taxa de câmbio é influenciada pela oferta e pela demanda de divisas (oferta e demanda de moeda estrageira em um determinado país), uma vez as vendas decorrentes das exportações de combustíveis (moeda brasileira) precisam ser trocada por moeda nacional (dólar) e o real desvalorizado, a Petrobrás consegue exportar de quantidades e preços pouco competitivos pois em decorrência dos efeitos da inflação, os custos (maioria decorrentes de equipamentos importados e a importação de combustível) praticamente inviabiliza a produção no nosso país, forçando um aumento nos preços ao mercado interno. Como no caso a Petrobrás trata-se de uma empresa estatal, neste caso apenas estamos tendo elevação nos custos, pois um aumento no preço precisa ser aprovado.
Se tratando de uma economia muito oscilante, o governo para minimizar as perdas da Petrobrás provavelmente irá aumentar gradativamente o preço do combustível ao mercado interno até que o real e o dólar estejam em um patamar equilibrado a ponto de cobrir