Tipos de ciências
Ciências que estudam o comportamento humano enfrentam complexidades diferentes das ciências da natureza. A mais marcante deles é a dificuldade ou impossibilidade de matematização. A matemática é um grande recurso da maioria das ciências da natureza, mas nas ciências humanas, ainda que se recorra às estatísticas, nem sempre é possível quantificar todos os dados. Como o ideal de ciência se estabeleceu através dos princípios da matematização das descobertas nas experiências, as primeiras teorias de psicologia e sociologia foram influenciadas por esse método, fato que podemos chamar de tendência naturalista, que encontrou suporte no positivismo. Assim, por exemplo, Durkheim recomendava que os fatos sociais fossem interpretados como coisas. Durkheim pretendeu fazer da sociologia uma ciência objetiva, por meio do método estatístico.7
Somente mais tarde, com Max Weber, que a sociologia e filosofia passaram a se preocupar mais com a interpretação e compreensão, tendência que ficou conhecida como humanismo. A partir daí passou a existir confrontos entre tendências, como naturalismo contra humanismo. Porém, o que vale destacar é que no caso das ciências humanas, a reprodutividade não é vista como tão importante como nas ciências humanas. Porém, para uma experiência ser considerada rigorosa nas ciências humanas, leva-se muito em conta o fator da randomização. Os grupos experimentais devem ser os mais aleatórios possíveis para que o resultado possa ser generalizado ao todo.
Ciências da natureza[editar | editar código-fonte]
A avaliação de uma hipótese pode ser feita de maneiras diferentes dependendo da ciência em questão. Há áreas em que a base dos estudos é a observação, como a Astronomia, por exemplo. Nela, apesar de se usar instrumentos sofisticados como espectrômetros para fazer análises, telescópios muito modernos para observações, tanto na Terra como em satélites, tudo isso ainda é considerado observação, já que não