Tipos de Choque
Choque Hipovolêmico: é a principal causa de morte de vítimas politraumatizadas (acidentes, quedas, etc). Originado por desidratação, queimaduras e hemorragias. Ocorre uma redução do débito cardíaco em decorrência a diminuição do retorno venoso para o coração devido uma perda súbita do volume intravascular, assim, os mecanismos compensatórios ativam o sistema nervoso simpática e as respostas neuro-hormonais, caso continue é desviado para os órgãos vitais como coração, pulmão e cérebro. A estimulação simpática torna-se prejudicial, porque na tentativa de aumentar a freqüência cardíaca, a contratilidade e a resistência vascular sistêmica acabam aumentando a sobrecarga cardíaca tendo como conseqüência um maior consumo miocárdico de oxigênio e aumento no metabolismo miocárdico. Em decorrência a falta contínua de volume circulante não ocorre adequada liberação de oxigênio para o órgão vital neste caso o coração, criando então um ciclo vicioso. Com a incapacidade de fornecer oxigênio suficiente para o coração acaba forçando o metabolismo anaeróbico a satisfazer às necessidades energéticas celulares, como conseqüência o metabolismo anaeróbico não consegue fornecer suficientemente ATP a essas necessidades energéticas e é onde acaba sendo instalada a lesão isquêmica. Caso a situação continue pode ocorrer falência do órgão vital, o coração.
Cuidados de Enfermagem: Reposição hídrica e sangüínea, redistribuição de líquidos e terapia medicamentosa.
Choque Cardiogênico: é o estado de baixa perfusão tecidual com adequado volume sanguíneo intravascular, devido à dificuldade na contração do músculo cardíaco, comprometendo o débito e o suprimento dos diversos tecidos. Constitui-se na manifestação mais grave de falência do ventrículo esquerdo.
Ocorre uma deficiência na contratilidade cardíaca, levando à um baixo débito, resultando hipotensão e baixa perfusão sistêmica. A hipoperfusão e o débito prejudicados