Tipos de Anestesias
Anestesia, a palavra foi criada por Oliver Wendell Holmes em 1846. Tradicionalmente significa a condição de ter a sensibilidade incluindo a dor bloqueada ou temporariamente removida. Isso permite que os pacientes passem por cirurgias e outros procedimentos sem a angústia e a dor que poderiam presenciar de outra maneira. Há três diferentes tipos de anestesia, a anestesia local, a anestesia regional e anestesia geral. Na anestesia local, um local específico do corpo é entorpecido, como, por exemplo, a mão. A anestesia regional envolve uma maior área do corpo pela administração de anestesia em um grupo de nervos (plexo nervoso). Duas anestesias regionais freqüentemente utilizadas são a anestesia raquidiana (ou espinhal) e a anestesia epidural.
Anestesia Geral:
A anestesia geral é definida em uma técnica utilizada para promover inconsciência completa, abolição da dor (analgesia/anestesia) e relaxamento do paciente, permitindo a realização de intervenção cirúrgica. Pode ser alcançada por meio de agentes inalatórios e/ou endovenosos.
Este tipo de anestesia possui cinco etapas:
Pré-medicação: esta fase é realizada para que o paciente entre na sala de cirurgia calmo e relaxado. Habitualmente administra-se um ansiolítico de curta duração, proporcionando ao paciente um grau leve de sedação.
Indução: esta fase geralmente é alcançada com medicamentos administrados via endovenosa, sendo que atualmente o mais utilizado é o propofol.
Este período compreende a transição do paciente acordado para o estado de inconsciência, denominado coma induzido. Embora o paciente esteja inconsciente, ainda pode sentir dor, sendo preciso aprofundar mais a anestesia para que a cirurgia possa ser realizada. Para isso, o anestesista normalmente associa um analgésico opióide. Na transição entre a fase de manutenção e indução, o paciente necessita ser intubado para realização da ventilação mecânica para uma respiração adequada, uma vez que nesse período ocorre o