Ti verde
A área de TI tem hoje um papel central nas discussões sobre preservação ambiental. Para não deixar dúvidas da importância do setor, a consultoria Forrester Research divulgou um estudo no qual calcula que a tecnologia da informação corresponde a, em média, 10% do consumo de energia e 10% das emissões de CO2 – principal gás de efeito estufa – das empresas. A consultoria Gartner, por sua vez, apresenta uma estimativa de que só os computadores respondem hoje por 2% de todo o dióxido de carbono emitido na atmosfera.
Enquanto muitos gestores de TI ficam reticentes em relação à melhor forma de implementar e subsidiar medidas ecologicamente corretas nas empresas, alguns departamentos de tecnologia já colhem os efeitos positivos dessa postura. Os ganhos vêm, principalmente, com a possibilidade de reduzir os custos com energia. Um recente relatório da consultoria norte-americana CDW informa que 52% das corporações que trabalham ativamente para usar menos eletricidade conseguem cortar em 1% ou mais os gastos relacionados à área de tecnologia da informação.
A economia de energia representa hoje a base do projeto de TI Verde do Itaú Unibanco, maior banco privado do País. “A eficiência energética é que ajuda a pagar a conta das outras iniciativas e tornar tangíveis os resultados das ações sustentáveis”, ressalta o diretor de infraestrutura e operações de tecnologia da informação do banco, João Antonio Dantas Bezerra.
O executivo conta que desde 2004 a área de tecnologia do Itaú desenvolve ações pontuais ligadas à preservação ambiental. “Mas só quando criamos um comitê de TI Verde, no qual concentramos todas as atividades, conseguimos alavancar a iniciativa”, conta Bezerra. Ele explica que o grupo, montado há dois anos, é formado por pessoas de diversos departamentos da companhia e está dividido em três grandes grupos: eficiência energética, lixo eletrônico e green workplace (ações para tornar o ambiente de trabalho sustentável).
Só na área de redução do consumo de