THOMAS HOBBES, JOHN LOCKE E ROUSSEAU
1.0. HOMEM NATURAL
Thomas Hobbes
Um homem só se impõe a outro homem pela força; a posse de algum objeto não pode ser dividida ou compartilhada. Num primeiro momento, quando se dá a disputa, a competição e a obtenção de algum bem, a força é usada para conquistar. Não sendo suficiente, já que nada lhe garante assegurar o bom usufruto do bem, o conquistador utiliza-se da força para manter este bem (recorre à violência em prol da segurança desse bem).
Jonh Locke
Para Locke, os homens viviam originalmente num estágio pré-social, pré-político, caracterizado pela mais perfeita liberdade, igualdade e dotados de razão, denominado estado de natureza. Locke afirmava ser a existência do indivíduo anterior ao surgimento da sociedade e do estado.
Rousseau
O homem em seu estado natural é um animal e como tal só se manifesta para satisfazer suas necessidades instintivas, possuindo apenas duas paixões fundamentais: o desejo de busca de seu bem estar e a repugnância em ver o outro da sua espécie sofrer. O que ele vai chamar “amor de si e pitié” respectivamente. No entanto, há duas características básicas que distingue o homem natural dos demais animais: a liberdade e a perfectibilidade, que permitirá ao homem melhorar sua condição e transmiti-la aos demais semelhantes. Nota-se, portanto que o homem natural em Rousseau não é um homem vivendo isolado, mas um homem desprovido de desejos, vícios e ambições que a sociedade lhe impõe.
2.0. ESTADO DE NATUREZA
Thomas Hobbes
Hobbes defende que no estado de natureza, os indivíduos, para se protegerem uns dos outros, inventaram as armas e cercaram as terras que ocupavam, sempre haverá alguém mais forte que vencerá o mais fraco e ocupará as terras cercadas.Por esse motivo, indivíduos vivem isolados e em luta permanente, vigorando a Guerra de todos contra todos ou "o homem lobo do homem". É um estado de guerra