Theothuacan cidade dos deuses
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Resenha do Artigo FRANÇA. Leila Maria. TEOTIHUACAN: Cidade dos deuses. Ciêcia Hoje, vol.42, nº 247.– Um grande complexo demográfico no entorno da atual Cidade do México. A partir de evidências arqueológicas o texto de Leila M. França apresenta aspectos do que teria sido a “grande metrópole americana do período clássico”. Seu breve texto expõe uma representação que visa demonstrar o trajeto dessa antiga civilização, traçando indícios que marcam o período de sua possível origem, apogeu e declínio. Para além desses enfoques, afirma França ser possível perceber elementos que apontam para movimentos migratórios, as bases religiosas e visão de mundo, organização sociopolítica e outras possibilidades.
O texto discute possíveis origens apontando a existência de evidências arqueológicas que defendem seu povoamento anterior a era cristã ao passo que “registros mais efetivos” apontam entre 1-150 d.C. De lado essa discussão, o texto cita estudos desenvolvidos pela Universidade de Rochester de um levantamento da concentração cerâmica o qual permite um calculo aproximado da população em cada fase de evolução da cidade. Uma primeira estimativa o agrupamento chega a 30 mil e com seu crescimento atinge os 45 mil. Partindo desses dados demográficos e do plano-mestre, a autora assinala que a cidade era dividida em quatro partes, esse planejamento alocava os grupamentos de acordo com o grau de parentesco, origem ou ocupação. Isso entrever uma organização de trabalho bem demarcada. Tal hipótese se faz saber através da construção de diversos edifícios públicos que desvelam um processo de transformações que culmina entre 150 e 200 d.C. com a finalização das grandes pirâmides.
Segundo França, o apogeu se dá, como em civilizações posteriores, por um viés econômico: a exportação de obsidiana. Segundo França, esse comércio permitia uma grande influência sobre outras regiões e permitia a obtenção de jades, pedras verdes, cerâmicas de luxo dentre outras coisas de importância para