The radio
A história da descoberta do DNA começou no ano de 1869. Quem descobriu foi Johann
Friedrich Miescher, bioquímico alemão.
Este procurava determinar os componentes químicos do núcleo celular e para isso usava os glóbulos brancos contidos no pus de feridas para suas pesquisas.
Os globulos brancos eram um bom partido de pesquisa, pois apresentam nucleos grandes, fáceis de serem isolados do citoplasma.
Analisando os núcleos, Miescher descobriu a presença de um composto de natureza ácida que era desconhecido até o momento.
Esse composto era rico em fósforo e em nitrogênio, era desprovido de enxofre e resistente à ação da pepsina. o composto, que aparentemente era constituído de moléculas grandes, foi denominado, por Miescher, nucleína.
Essa substância foi isolada também da cicatrícula da gema do ovo de galinha e de espermatozóides de salmão.
Em 1880, um outro investigador alemão, Albrecht Kossel2 (1883 – 1927), demonstrou que a nucleína continha bases nitrogenadas , explicando o fato da nucleína ser rica em nitrogênio. Nove anos depois, Richard Altmann3 (1852 – 1900), um aluno de Miescher, obteve a nucleína com alto grau de pureza, comprovando que a sua natureza áera cida e dandolhe, então, o nome de ácido nucléico.
A partir daí, o material mais utilizado para estudo e obtenção do ácido nucléico passou a ser o timo de bezerro (Órgão linfóide subdivido em lóbulos), cujo tecido apresenta células com núcleos grandes. Foi descoberto que a degradação do ácido nucléico do timo, chamado de ácido timonucléico, liberava quatro tipos de bases nitrogenadas:
- dois tipos de bases púricas: adenina e guanina
- dois tipos de bases pirimídicas: citosina e timina.
Foi descoberto também que, um outro produto da degradação do ácido nucléico era um glicídio com 5 átomos de carbono, uma pentose, no caso uma desoxirribose. O fósforo estava presente na forma de um derivado do ácido fosfórico, fosfato.
Determinava-se até o momento que o