The paper
O filme gira em torno de dois inocentes jovens negros que são acusados de assassinar dois brancos. O personagem Henry Hackett, interpretado pelo ator Michael Keaton, descobre a inocência dos jovens e a tensão cresce em busca da nova manchete. Ele tem que correr contra o tempo e a hierarquia do jornal para poder mudar a vida dessas pessoas e ser reconhecido por sua chefe.
Claro que se trata de uma comédia americana, levando em consideração o stress do dead line dos personagens do filme, que é próximo da realidade de uma redação, estando sob tensão constantemente.
O filme aborda o drama da vida pessoal dos personagens Diretor-Executivo, Administrativo, Comercial, Redação, Editor-Chefe, Chefe de Reportagem, Diagramadores, jornalistas, fotógrafos e repórteres que acabam esquecendo-se de si e dos familiares em busca de uma grande manchete ou matéria jornalística.
Nessa ficção adaptada para o cinema, o furo jornalístico está acima da ética e dos bons conceitos. Em uma das cenas, um jornalista é dispensado por ser ético demais... é hilário, afinal, o profissional da comunicação tem como dever informar e ser informado, ter acesso à informação correta e veracidade dos fatos. O compromisso com a responsabilidade social é de fundamental importância.
A conclusão desse filme é ver que, infelizmente, mesmo numa ficção cinematográfica, o profissional da comunicação é visto como aquele que tem a capacidade de mudar os fatos a qualquer custo, passando por cima da hierarquia e quebrando o código de ética. O que vi no filme foi uma comédia motivada por