“The logic of political survival” e “world politics – the menu for choice”

“World Politics – The Menu for Choice” (pp. 3-24)
Bruce russett, harvey starr e david kinsella

“The Logic of Political Survival” (pp. 3-76)
Bruce bueno de mesquita, Alastair smith, randolph m. siverson e james d. morrow

O líder politico tem como uma de suas funções tomar decisões, levando em conta diversos aspectos internos e externos do país. As escolhas do líder serão base para analises de seu desempenho geral, sendo que elas afetarão o Estado como um todo. A intenção verdadeira por trás de certas atitudes de quem está no poder são discutíveis e nos levam a repensar a politica atual. As primeiras linhas de “The Logic of Political Survival” retomam as ideias de Maquiavel e Hobbes, apresentando a necessidade que o líder tem de se manter no poder enquanto garante o bem estar social da população. Apresentando as diversas formas de governo existentes, o livro questiona por que tal diversidade existe e os aspectos que mantem um líder mais tempo no poder do que outro. Visando explicar tais questões, os autores elaboraram a “Teoria do Seleitorado” (‘selectorate’ em inglês, tradução livre). Defendendo a ideia de que a intenção única do líder é manter-se no poder, o livro descreve o seleitorado como sendo o grupo da população responsável por essa manutenção. Assim, agradar o seleitorado é um dever que garantiria sua posição de liderança. Sem limitar a definição a um determinado tipo de governo, o seleitorado é qualificado como tendo as características requeridas para escolher um líder e, possivelmente, fazer parte de uma aliança vencedora. Ser do seleitorado depende de qualidades seletivas, tais como: local de origem, linhagem, riqueza, conhecimentos, religião, sexo, idade, entre outras. Em uma democracia, por exemplo, o seleitorado consiste na população votante (no caso do Brasil, maiores de 18 anos). Um seleitorado será menor quando as qualidades seletivas forem mais escassas na população. De acordo com os autores, sendo menor o seleitorado, há mais