the bling ring - resenha
O filme é baseado em fatos reais, virando uma obra cinematográfica depois. Sofia Coppola optou por construir uma trama unilateral, mais homogenia, reforçando uma aspereza de como a cultura norte-americana está assolada de lacunas, moldando o alarde com contundência, e que vale a ida ao cinema.
O foco maior parecia ser em uma ácida crítica sobre a força da atual sociedade de consumo. Um consumo não somente material, mas da identidade alheia. Cinco amigos adolescentes de Los Angeles que, por não fazer parte da alta sociedade, decidem invadir e assaltar a casa de famosos como Paris Hilton, Lindsay Lohan, Orlando Bloom e várias outras celebridades da época, para ostentar uma coisa que eles não são: Ricos. Como eles entravam nas casas? Eles descobriam pelo Google se os famosos estavam em Los Angeles ou não.
A longa tem um ar de documentário – a câmera muitas vezes é postada de maneira a captar depoimentos -, Bling Ring conta o dia a dia de um grupo de jovens de classe média. A confusão toda começou quando Marc e Rebecca invadem e furtam a casa de Paris Hilton com facilidade, e em seguida a gangue passa com frequência a fazer o mesmo com diversos outros astros da cidade da fama.
Sempre levando de suas “visitas” roupas, calçados e jóias à tiracolo, não demoram a ganhar os noticiários e consequentemente virarem pseudos-celebridades. O título do filme remete ao nome atribuído pela mídia ao grupo. Embevecidos pelo prazer que os delitos proporcionam, entram em uma trajetória de degradação semelhante a de figuras polêmicas como Lindsay Lohan. Não á toa, Bling Ring: A Gangue de Hollywood foca boa parte de sua crítica ao comportamento da atriz. E de como sua pessoa pode influenciar toda uma geração.
O grande problema do longa, na verdade é o mal aproveitamento da história. O roteiro foi muito mal aproveitado. Sofia tinha instrumentos que poderiam ser usados o humor e toda uma profundidade psicológica dos personagens principais, mas